Que aconteceu às Virtudes? Desvirtuaram-se? Ou perderam a fala diante da arrogância dos Vícios que despudoradamente se exibem neste fim de Século? Privatizaram-se as públicas virtudes! Por virtude, ou por vergonha? Forças que eram, forças que são, ‘virtus’, por definição, enfraqueceram com os risos de Rabelais, diante do cinismo de Voltaire e a estocada final de Nietzsche. Para as Virtudes que merecem o nome, não é tão mau como isso, apesar dos danos sociais e políticos, pois elas, as Virtudes nunca gostaram de falar de si próprias nem de ouvir o seu próprio elogio, a não ser da boca da Sabedoria “que justifica as suas obras”.
Os elogios modernos dos grandes moralistas, ou dos grandes moralões, como Montaigne e Maquiavel, estão marcados por uma tristeza incurável, estoicismo sem glória, de ressaibos platónicos e budistas, ou viciados na base por uma grave falta de sinceridade que transformou as Virtudes num equipamento do honnête homme encapotando uma soberba desmedida e ambições inconfessadas, capazes de fazer da Humildade, que é o fundamento de todas as virtudes morais, um pedestal para o orgulho, como escreveu Paul Claudel.
Refugiadas outrora à sombra dos conventos, onde ganharam irreversíveis desenvolvimentos nunca até então conhecidos, as Virtudes carregaram-se da marca monástica nem sempre isenta da erva ruim do pelagianismo ou do semipelagianismo que caracterizou o que chegou a ser o Poder Monástico. Assim, como aconteceu com a Gnose, também da sementeira de Pelágio nunca conseguimos livrar-nos completamente… Neste campo aberto onde o Semeador semeou a boa Semente, o inimigo semeou também e… continua a semear ervas ruins, no meio e lado a lado. Os Santos, nos conventos e fora dos conventos, são gente avisada seja para aceitar esta mistura até à ceifa, seja para oferecer ao Semeador o húmus da Humildade onde se radicam e germinam com grande frutificação as virtudes que em Cristo, por Ele e n’Ele, são agora da ordem da Graça, que não destrói nem anula a Natureza, antes a salva, a eleva e a santifica. Porque, sem as virtudes teologais, as virtudes morais não têm salvação, nem justificação. Sem a Graça, as Virtudes são como aquelas freiras do tempo do Padre Manuel Bernardes, que, segundo ele, eram “puras como anjos e orgulhosas como demónios”.
As virtudes morais, feitas de medida, não admitem nem defeitos nem excessos, razão por que não saciam a fome e sede de Justiça que caracterizam os Pobres e devoram os Ricos. No fundo os Vícios, que não são mais do que as Virtudes doentes e feridas, ensinam-nos mais sobre as próprias Virtudes e a sua insuficiência radical, os seus limites e reais necessidades e possibilidades, do que qualquer tratado sobre o seu valor moral. Quando o poeta canta as suas lamentações: “Ah! Que pena, o mal é bom e o bem é triste!”, é falso como Judas, mas revela a tristeza que mina as virtudes morais que, sem a Graça, a consciência tranquila que dão não chega a satisfazer o Coração. De facto, de que vale um coração puro se está vazio? De que valem as mãos limpas, se não estão cheias? Os valores morais, sem a mais-valia da Graça, não matam a sede, como Jesus explicou à Samaritana. Os Vícios agravam a sede, mas as Virtudes não a saciam. Como diria Coeleth, “Tudo é Vaidade!”. Isto é um julgamento, “avant la lettre”, à boa maneira paulina, da Natureza e da Lei, lei da Natureza e natureza da Lei. É triste, muito triste, o Filho Pródigo, símbolo da Natureza desregrada e desmoralizada, esbanjadora. Mas também é triste, muito triste, o irmão do Filho Pródigo, o cumpridor, o observante, símbolo da Lei. Ora, a Tristeza é a coisa mais perigosa que há no mundo: ameaça os Pecadores e ameaça os Justos. Que o digam os Santos, que a temiam mais do que tudo, a velha Acédia, amarga e azeda, apesar de suave e macia como o vinho velho…
À imensa maioria dos Cristãos, incluindo os Presbíteros seculares por vocação e por missão, por constituição, a Humildade que, pela Fé, lhes dá acesso ao Reino de Deus e à sua justiça lhes basta como base e fundamento para se fazerem, refazerem e perfazerem, e não necessitam de a triplicar nos três Votos que introduzem alguns membros da Igreja [a que à falta de melhor chamamos monges, religiosos ou regulares], em estado-de-Perfeição, e que tantos serviços prestaram e prestam à Igreja. A Humildade, que é a virtude dos Pobres, fundamenta as próprias virtudes teologais. Neste aspeto é teologal, pois predispõe à Graça. Têm razão os Monges, ao fazer dela o primeiro dos seus votos, e a matriz dos outros dois: a castidade e a obediência. Para nós, os Presbíteros seculares, que não fazemos votos, e para quem o Celibato, e a Castidade a ele ligada, é, entre os Latinos, em razão do estado-de-solteiro em que somos ordenados, também para nós é na Humildade, na virtude dos Pobres a quem foi dado o Reino de Deus, que radicamos, germinamos e frutificamos tudo quanto, em Cristo, somos, fazemos e dizemos. Sem estados-de-perfeição, é a condição de Discípulos, acrescentada pelas exigências do Ministério, que nos constitui santos por vocação, por missão e por função. “O que digo a vós digo a todos: Se não renunciardes a todos os vossos bens, não podereis ser meus Discípulos!” Vocação Universal à Santidade, no seio da qual temos, como ministros de Cristo e da Igreja, uma palavra singular a dizer, um testemunho especial a dar. A renúncia aos nossos bens, não é por eles serem males, mas no sentido da Liberdade. Participantes imediatos da vocação e da função apostólica, sem a liberdade que dá o despojamento dos bens deste Mundo, não iríamos longe. É na Humildade que radica a mais perfeita das virtudes, a Obediência.
Precisei de toda esta introdução para situar a ATITUDE OBEDIENTE NA VIDA PASTORAL. Doutra forma, a ambiguidade da palavra e da coisa poderia inutilizar-nos irremediavelmente para a harmonia da vida comunitária, isto é, da Comunhão dos Santos. Ora, nós os Presbíteros seculares somos homens-de-Comunidade onde tem lugar a Obediência, a obediência de gente livre, livre Obediência, a virtude caracterizada dos Discípulos, pois tem tudo a ver, até o étimo da palavra, com o Ouvido, sabedoria do Ouvido, por onde vem a própria Fé, obediência da Fé! Atenção que, como simples virtude moral, não vai nem pode ir muito longe, pois como tal não admite defeitos nem excessos, excesso de obediência, o que é imoral, como seria obedecer a ordens porque são ordens… É na Fé, e só pela Fé, isto é, em Cristo, que é possível ir mais longe, nos passos de Cristo, e ultrapassar as medidas… “Se te obrigarem a andar uma milha, avança duas…”, “Se te baterem numa face, oferece a outra!…”. Note-se que, um servil é capaz de o fazer, mas fá-lo para agradar a quem o domina. E um covarde também é capaz de apanhar na outra face, mas fá-lo não por valentia, mas por medo. Note-se que, em questões de obediência passiva, não temos que dar lições a este Século em que a Obediência rege todas as relações entre as pessoas desde o nascer até o morrer, desde a família ao trabalho, em tudo quanto é sítio ou situação. Palavra detestada pelos Modernos, a Obediência é hoje pouco falada e muito praticada. Ao passo que… na Igreja é sempre muito falada e… pouco praticada!… A quem nos vê de fora parecemos um corpo, sobretudo os Padres, disciplinado, hierarquizado, obediente. Eles não sabem meia missa… Nunca foi fácil a Obediência entre nós, até por causa da Consciência, a consciência da liberdade dos filhos de Deus. As próprias Regras dos mosteiros e conventos são autênticas constituições em que os abusos de autoridade estão exaustivamente prevenidos. Aliás donde vieram as constituições dos Estados modernos?… Eles não sabem que a Igreja é a terra da liberdade… “No meio de vós, está quem vós não conheceis”.
Vai chegar o tempo – já chegou! – em que os Padres serão como os vitrais das catedrais, compreensíveis de dentro para fora, e incompreensíveis vistos de fora da Igreja, tal qual como nos bons velhos tempos. Não mais serão a árvore que esconde a floresta. A Igreja voltará a ser conhecida como Igreja, e ninguém, seja bispo, seja papa, a reduzirá, a resumirá. Voltou o primado do Povo de Deus, a Comunhão dos Santos. E ninguém na Igreja ousará tomar decisões sem debates e sem consensos. A palavra do Apóstolo: “Submetei-vos uns aos outros!”, terá pleno sentido a todos os níveis da Igreja, que é comunitária dos pés à cabeça. O lugar dos Presbíteros vai precisar de um aprofundamento teológico e teologal, coisa que nunca chegou a ser feita desde os tempos apostólicos, e que o Concílio Vaticano II apenas apontou em “Presbyterorum Ordinis”. Obedecer não será mais fácil, mas será mais reconfortante e estimulante, pois a verdade e o bem da Igreja estarão sempre à vista.
Para os filhos de Deus, e entre estes sobremaneira os Presbíteros seculares por vocação e por missão, por constituição, entre as virtudes morais a Obediência, ou a ATITUDE OBEDIENTE NA VIDA PASTORAL, juntamente com a Humildade, que lhe serve de fundamento, precisa urgentemente de se refontalizar, de reencontrar as Fontes. É nas Fontes que o Rio, rio da Vida, bebe, se purifica e se renova, como todos os rios. Sem as Fontes, o Rio da Vida, como todos os rios, ou seca ou transforma-se num esgoto… Ora, neste capítulo, por esgoto já passámos em mil formas de obediência que são a negação da liberdade dos filhos de Deus e a descaracterização da dignidade presbiteral. É preciso retirar aos compromissos da Ordenação toda a ideia e todo o aspeto duma submissão feudal e corporativa. Vamos às fontes da Obediência, ou nunca mais nos entendemos. “Sabeis que os chefes das nações dominam sobre elas como senhores, e que os grandes lhes fazem sentir o seu poder. Não será assim entre vós: pelo contrário, aquele que se quiser tornar grande entre vós será o vosso criado, e aquele que quiser tornar-se o primeiro entre vós será o vosso escravo!” [Mt 20, 25-27]. Estas palavras de Jesus, que é o nosso único modelo, e modelo também da Obediência, são tão constitucionais como as outras que definiram o lugar de Pedro e dos outros Apóstolos. Nunca percebi porque se há de dar mais valor a umas do que a outras. Umas não são a negação das outras. A autoridade na Igreja, assim como a obediência, é pela constituição da Igreja, constituição que o Cristo Jesus lhe deu, de natureza comunitária e fraterna. A Igreja, por constituição do Evangelho, é comunitária dos pés à cabeça. O Papa não está sozinho, tem o Colégio. O Bispo não está sozinho, tem o Presbitério. Os Presbíteros não estão sozinhos, com eles estão os outros membros do Presbitério, e os Leigos a quem é preciso restituir a dignidade real e sacerdotal, que lhes foi furtada pelos Laicos. Deixe o Papa de se angustiar, imaginando-se e sentindo-se sozinho com uma responsabilidade esmagadora: tem os outros Bispos a seu lado. Deixe o Bispo de se sentir sozinho… Se está sozinho, é porque se isolou. Onde está o Presbitério? As ligações em dioceses grandes demais? Para que é que tem os Diáconos? Para que servem os Diáconos? Não lhes chama S. Paulo as “junções” no Corpo de Cristo? Deixem os Presbíteros de viver como monges, coisa que já nem os Monges fazem. “Não é bom que o Homem esteja só!…”. Se não se é capaz de dar aos Presbíteros espaços comunitários de vida, então não se entreguem estes homens às feras da Solidão, onde os demónios são mais que muitos. Ordenem-se então homens casados, depois dos filhos crescidos e educados, a par de homens solteiros depois de provados. Jesus, apesar da sua singularidade, nunca quis estar só. E quando esteve, na Cruz, custou-lhe muito… Nem hoje, apesar de ausente, Ele está só. Sentado à direita de Deus, e a crescer até ao fim do Mundo nos membros do seu Corpo, que é a Igreja, está acompanhado dos Santos que enchem o Céu e a Terra.
Se o Presbítero está sozinho, obedece a quem? Não tem ninguém a quem obedecer! Não tem nem campo nem espaço de obediência. Tem o Bispo? Tem as suas orientações pastorais? É verdade que tem, mas isso funciona à maneira do código das estradas e da carta de condução que, passam-se anos, e se não se tem um acidente, raramente se tem ocasião de mostrar, de demonstrar… Os outros Presbíteros? Depois de séculos de abuso do vicariato, em que as responsabilidades presbiterais se esvaziaram e se tornaram meramente administrativas, era bem preciso restaurar e reanimar arciprestes e arciprestados, até porque as grandes instituições criadas pelo Concílio Vaticano II nunca chegaram a funcionar em condições. Conselhos? Cada um toma os que quer. Assim faz o Bispo e assim fazem os Presbíteros… Mas decisões debatidas, consensualizadas, homologadas, isso implica a Obediência mais rica e a mais difícil de todas, obediência fraterna que humildemente aceita avançar com os outros por mais vagarosos e imperfeitos que sejam os passos… Decisões comunitárias, muito concretas, apesar de imperfeitas, são mais estimulantes e criativas que generalidades bem-intencionadas, mas inoperantes, eternamente adiadas.
Não temam que a Obediência se esfume diluída em consensos do Colégio, da Ordem e da Comunidade. É verdade que, depois do Concílio Vaticano II, seguiu-se uma certa inoperância patente nos sínodos, nas conferências episcopais, nos conselhos presbiterais e nos conselhos pastorais. Talvez por falta de rodagem, e por timidez, as pessoas anulam-se umas às outras, até porque as decisões, os cânones, escapam, têm escapado sistematicamente à corresponsabilidade, o que leva muitas das intervenções corajosas e desassombradas a emudecer em diálogos de surdos. Há panos antigos com velhas costuras, a prova está à vista!, que não aguentam remendos de pano novo!… Mas há uma coisa que é preciso ter sempre presente, por mais comunitários, fraternos e consensuais que nos queiramos: apesar da Corresponsabilidade, as responsabilidades assumidas nas Ordens são pessoalmente desempenhadas. Na hora cada um tem que assumir as suas responsabilidades, e todos, mais tarde ou mais cedo, duma forma ou doutra, temos que “nos submeter uns aos outros”. Na ordem da Graça, que salva, eleva e santifica as virtudes morais, neste caso a Obediência, passa-se o que se passa na ordem da Arte… És um grande violinista, de tal maneira que és muitas vezes convidado para tocar a solo e deliciar os ouvidos dos homens. Mas, quando tocas em orquestra, tens de te submeter ao maestro: a harmonia do conjunto exige esta submissão, apesar de o teu maestro ser incapaz de dar uma nota numa simples corda do teu violino. Mas até as responsabilidades de quem dirige e harmoniza o conjunto, apesar de pessoais e inalienáveis, são em vista do bem da Comunidade, da harmonia da Comunhão dos Santos.
É claro que é muito mais compensador obedecer a uma pessoa inteligente do que obedecer, por exemplo, a um imbecil, o que é muito custoso… Excetuados os casos da Dúvida séria e sincera “In dubio libertas”, ganhas mais, e contigo ganha a Igreja, em te submeteres a uma ordem desajustada (não digo injusta, pois esta não é objeto da Obediência) do que ganharias em impor-te e lutar desmedidamente por aquilo em que tu é que estás certo. Se estás certo, e se isso é importante para a Igreja, mais tarde ou mais cedo a Igreja reconhecerá a tua razão. Os Santos foi sempre assim que procederam, e para os conflitos entre competências na Igreja não há outra via… Não acontece o mesmo em democracia? A Obediência sabe estar e sabe esperar. Só que, a quem tem responsabilidades, mesmo que erre, ninguém lhas pode tirar. Não defendes o direito-ao-Erro? Também quem tem autoridade tem direito ao erro. Na hora de responder, a autoridade responderá por si, e tu responderás por ti.
A Autoridade tem as suas tentações, a Obediência também tem as dela. Mas, em Igreja, segundo o nosso Mestre e Modelo, a pior de todas as tentações, a mais historicamente provada, é o Paternalismo ativo e passivo, o mau gosto de pôr a mão na cabeça dos outros, muitas vezes com a melhor das intenções, de que o Inferno está cheio, e cobri-los de ordens, de conselhos e advertências; o mau gosto da Irresponsabilidade que nunca tem opinião, nunca toma decisões, que foge aos riscos e que sente grande prazer em chamar pai e patrão a qualquer um. Este vício, na sua dupla vertente ativa e passiva, encheu a Igreja de mordomias e padroados, de toda a ordem, ao ponto de as Igrejas confiarem a sua defesa nas mãos dos Laicos, com as consequências históricas que conhecemos. Mas também dentro da Igreja se multiplicaram padres e patrões, santos padres e santos patronos, para só falar dos melhores… O Cristo Jesus foi claro neste capítulo, tão claro como foi nas constituições apostólicas. Na prevenção contra o Paternalismo, Jesus não foi menos claro nem determinante, constituinte, do que na instituição da autoridade apostólica dos ministérios de Pedro e dos outros Apóstolos, do Papa e dos outros Bispos. “Não chameis pai a ninguém sobre a Terra, pois Deus é o vosso Pai, e vós sois todos Irmãos!”. Jesus dá assim tanta importância às palavras? Não. Dá às atitudes. Mas há nas palavras ciladas que o tempo enreda, e que nos sugerem falsas seguranças e tranquilidades enganadoras, e transportam equívocos intermináveis.
Uma outra tentação, um outro vício, que ameaça as Ordens, é o vício corporativo. Há na Igreja grande diversidade de ministérios, responsabilidades, dons e carismas, mas o Corpo é um só, o Corpo de Cristo, cabeça única da Igreja. É preciso contrariar e corrigir a tentação corporativa que ameaça a Comunhão dos Santos e que torna as Ordens estanques e lhes dá uma configuração corporativa, e com o tempo enche a Igreja de castas, o que impede a livre circulação da Graça entre os membros do Corpo de Cristo, como se as Ordens funcionassem em esferas… que aprisionam o Espírito Santo. Há um só corpo, Corpo de Cristo, e o Espírito é o mesmo! O Espírito que segura o Papa [a Infalibilidade não é mais que segurança] é o mesmo Espírito que anima o mais pequeno dos Cristãos.
A Obediência? Uma atitude obediente? Ó irmãos, sem o Amor-que-encarece-os-outros, a Obediência não serve para nada, e a Esperança bem pode esperar pelo dia de São Nunca. Se a nossa obediência não é imitação de Cristo, obediência da Fé!, não tem justificação.


Leonel Oliveira
“Estilo de vida do padre: problemas e apelos” [atas do simpósio], Porto, Comissão Episcopal do Clero, Seminários e Vocações, 1996, pp. 177-183.